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Microscópio Eletrônico de Transmissão

Histórico | Princípio | Principal Aplicabilidade | Processamento Básico
 
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Por Simone Bittencourt

Histórico: 

   Em 1931, na Alemanha, Knoll e Ruska desenvolveram o primeiro microscópio eletrônico, com base no experimento de Bush (1926) que provou que era possível focalizar um feixe de elétrons utilizando uma lente eletromagnética circular.  Em 1938 a Siemens Corporation construiu o primeiro modelo comercial do MET, o qual exerceu, em meados do século XX, uma imensa influência sobre a biologia e a ciência, ao permitir estudos  das ultra-estruturas dos materiais.

 

Princípio do Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET): 

           O MET possui sistemas de iluminação e vácuo que produz feixes de elétrons de alta energia (energia cinética), que ao incidir sobre uma amostra de tecido ultrafina (na espessura de nanométro*), fornece imagens planas, imensamente ampliadas, possuindo a capacidade de aumento útil de até um milhão de vezes e assim permitindo a visibilização de moléculas orgânicas, como o DNA, RNA, algumas proteínas, etc.  O sistema de vácuo remove o ar e outras moléculas de gás da coluna do microscópio, evitando assim que ocorra erosão do filamento e propiciando a formação de uma imagem com excelente qualidade e contraste.  A imagem é projetada em um anteparo fluorescente, que poderá ser redirecionada para uma chapa fotográfica para registro, ou ainda a imagem pode ser captada por um sistema computadorizado de captação de imagens e armazenada em CD-Rom para futura análise.

        Grande parte dos átomos das estruturas celulares tem baixo número atômico e muito pouco contribui para a formação da imagem.  O emprego de substâncias que contêm átomos pesados, como ósmio, chumbo e urânio permitem obter um contraste entre as estruturas celulares, contribuindo para uma melhor imagem.  Então, por fim, a imagem é também uma resultante da absorção diferenciada de elétrons por diversas regiões da amostra, seja por variação de espessura, seja por interação com átomos de maior ou menor número atômico.

 

 Principal Aplicabilidade:

          Análises morfológicas, caracterização de precipitados e determinação de parâmetros de rede.

 

Processamento  Básico do Material para Visualização através do MET:

  -  Fixar o material por perfusão e/ou imersão;

  - O fragmento geralmente é embebido em tetróxido de ósmio, depois passa por por processos de lavagens, desidratado em concentrações crescentes de alcool e imerso em resina (apon, araldite...), onde permanece até a polimerização;

  - O excesso de resina polimerizada é retirado para expor o material de estudo e permitir o seu fatiamento no ultramicrotomo**;

  - As fatias ultrafinas são colocadas em telas de cobre ou níquel***, e são contracoradas geralmente com uranila e chumbo;

  - Após a obtenção de fotografias, caso não haja um sistema de captação de imagens para CD-Rom, segue-se com a revelação do negativo, revelação e ampliação das fotografias.

Análise dos dados.

 
 

* nanometro (nm) = milionésima parte do milímetro, ou seja, se eu dividir 1 milímetro em um milhão de vezes, terei espessuras em nanometros.

**ultramicrotomo = aparelho capaz de fatiar o material em espessuras na ordem de nanometro ou micrometro.

*** telas de cobre ou níquel = as telas de cobre  são mais baratas e utilizadas quando não há necessidade da realização de imuno-histoquímicas posteriormente, caso haja pretensão de realizar a imuno-histoquímicas devem ser utilizadas telas de níquel que não oxidam.

 
 

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