O microscópio de luz utiliza como fonte de iluminação
a luz branca comum para permitir a observação de materiais. Esse
instrumento fornece uma imagem consideravelmente aumentada, geralmente
invertida verticalmente (de cima para baixo) e invertida horizontalmente (da esquerda para a direita).
O aparelho é constituído basicamente por uma parte mecânica que serve de
suporte, e uma parte óptica, constituída por três sistemas de lentes: o
condensador, as objetivas e as oculares.
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condensador:
é o conjunto de lentes que regula a luz, assim
concentrando e fornecendo luminosidade necessária à iluminação do
objeto em estudo. Sempre a abertura numérica do condensador
deve ser ajustada para a objetiva que está sendo utilizada, para que
se obtenha uma melhor qualidade da imagem a ser fotografada.
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objetivas:
projeta a imagem do objeto de forma aumentada
e em direção à ocular, o que permite a visibilização de tal objeto.
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oculares:
são formadas por um
sistema de lentes que amplia a imagem recebida através das objetivas
e projeta para a retina.
A qualidade de uma
imagem depende da capacidade da lente de aumentar o objeto e da
resolução. O poder de resolução é a capacidade que o microscópio
possui de distinguir dois pontos adjacentes. Na prática, o poder de
resolução é a menor distância que pode existir entre dois pontos
para que apareçam individualizados. Assim, quanto menor for o limite
de resolução da objetiva, maior será o respectivo poder de
resolução.
O limite de
resolução (LR) do microscópio de luz depende do comprimento de onda
(λ) da radiação utilizada e da abertura numérica (a.n.) da
objetiva, dado pela seguinte equação:
L.R. = λ.K / a.n.
Donde:
K = constante
(0,61)
λ = comprimento
de onda da luz (na faixa do verde - amarelo)
a.n. = A
abertura numérica é a medida da capacidade de uma lente para receber
informação (luz) de um objecto e é definida pela equação: a.n. = n . sen θ,
onde n é o índice de refração do meio entre o objeto e a objetiva (n=1
para o ar, n=1,33 para a água e n=1,5 para o vidro e para o óleo de
imersão), e onde
θ é o semi-ângulo de abertura, formado pelo eixo
óptico e os raios externos do feixe de luz que penetram na objetiva.
O
microscópio de luz permite aumentar o tamanho de tecidos em até
2.000X.
Quando for focar o objeto comece pela lente de
menor aumento, isso facilita muito o manuseio.
A partir da
objetiva de 40X deve ser utilizado uma interface líquida entre a
objetiva e o material na lâmina. Essa interface líquida deve ter o
mesmo índice de refração da objetiva. 100X deve ser utilizado o óleo de imersão para que o
índice de refração seja igual para a lâmina de vidro e o óleo.
Isto faz com que os raios luminosos não se dispersem ao atravessarem
o conjunto lâmina-óleo, permitindo a entrada de um grande cone
de luz na objetiva. E assim permite uma melhor resolução.
Algumas pessoas utilizam água ao invés de óleo de imersão,
principalmente em objetivas acima de 40X.
A iluminação Köhler é necessária para que se
tenha a quantidade de luz ideal para fotografar o objeto de estudo,
é obtida quando o condensador focaliza a luz no objeto e a luz
transmitida no objeto para a objetiva quase que preenche
completamente as lentes.
Em cada objetiva há inscrições sobre a
quantidade de luz requerida e essa quantidade de deve ser ajustada
no condensador a cada vez que trocar de objetiva.
-O microscópio deve estar sempre com uma capa
para evitar acúmulo de pó. Essa capa deve ter microporos para
inviabilizar a multiplicação de fungos. Manter a capa limpa.
-As
objetivas devem ser limpas com papel filtro macio para que não
risque a lente, embebido numa mistura de 70% etanol + 30% de éter,
não inundar a lente!!!.
Usar apenas éter para limpar o óleo de imersão, o álcool
criará um aspecto fosco na lente. Se necessário usar benzina absoluta para limpar as lentes após o
uso do óleo de imersão.
Obs.:
Prefira o termo "microscópio de luz" ao invés de "microscópio
óptico"
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