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M I C R O S C Ó P I O      DE      L U Z

Histórico | Princípio | Aplicabilidade | Iluminação Köhler | Cuidados

Por Simone Bittencourt

Histórico:

 O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos holandeses Franz, Johan e Zacarias Jensen compuseram um artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez.

 

Princípio:

O microscópio de luz utiliza como fonte de iluminação a luz branca comum para permitir a observação de materiais.  Esse instrumento fornece uma imagem consideravelmente aumentada, geralmente invertida verticalmente (de cima para baixo) e invertida horizontalmente (da esquerda para a direita).  O aparelho é constituído basicamente por uma parte mecânica que serve de suporte, e uma parte óptica, constituída por três sistemas de lentes: o condensador, as objetivas e as oculares.

condensador: é o conjunto de lentes que regula a luz, assim concentrando e fornecendo luminosidade necessária à iluminação do objeto em estudo.  Sempre a abertura numérica do condensador deve ser ajustada para a objetiva que está sendo utilizada, para que se obtenha uma melhor qualidade da imagem a ser fotografada.

 objetivas: projeta a imagem do objeto de forma aumentada e em direção à ocular, o que permite a visibilização de tal objeto.

 oculares: são formadas por um sistema de lentes que amplia a imagem recebida através das objetivas e projeta para a retina.

A qualidade de uma imagem depende da capacidade da lente de aumentar o objeto e da resolução. O poder de resolução é a capacidade que o microscópio possui de distinguir dois pontos adjacentes. Na prática, o poder de resolução é a menor distância que pode existir entre dois pontos para que apareçam individualizados. Assim, quanto menor for o limite de resolução da objetiva, maior será o respectivo poder de resolução.

O limite de resolução (LR) do microscópio de luz depende do comprimento de onda (λ) da radiação utilizada e da abertura numérica (a.n.) da objetiva, dado pela seguinte equação:

L.R. = λ.K / a.n.

Donde: 

K = constante (0,61)

λ = comprimento de onda da luz (na faixa do verde - amarelo)

 a.n. = A abertura numérica é a medida da capacidade de uma lente para receber informação (luz) de um objecto e é definida pela equação: a.n. = n . sen θ, onde n é o  índice de refração do meio entre o objeto e a objetiva (n=1 para o ar, n=1,33 para a água e n=1,5 para o vidro e para o óleo de imersão), e onde θ é o semi-ângulo de abertura, formado pelo eixo óptico e os raios externos do feixe de luz que penetram na objetiva.

Aplicação:

O microscópio de luz permite aumentar o tamanho de tecidos em até 2.000X.

Quando for focar o objeto comece pela lente de menor aumento, isso facilita muito o manuseio.

A partir da objetiva de 40X deve ser utilizado uma interface líquida entre a objetiva e o material na lâmina. Essa interface líquida deve ter o mesmo índice de refração da objetiva. 100X deve ser utilizado o óleo de imersão para que o índice de refração seja igual para a lâmina  de vidro e o óleo.  Isto faz com que os raios luminosos não se dispersem ao atravessarem o conjunto lâmina-óleo,  permitindo a entrada de um grande cone de luz na objetiva.  E assim permite uma melhor resolução. Algumas pessoas utilizam água ao invés de óleo de imersão, principalmente em objetivas acima de 40X.

 

Iluminação crítica ou Köhler:

A iluminação Köhler é necessária para que se tenha a quantidade de luz ideal para fotografar o objeto de estudo, é obtida quando o condensador focaliza a luz no objeto e a luz transmitida no objeto para a objetiva quase que preenche completamente as lentes.

Em cada objetiva há inscrições sobre a quantidade de luz requerida e essa quantidade de deve ser ajustada no condensador a cada vez que trocar de objetiva.

 

Cuidados para uma maior durabilidade do seu microscópio:

-O microscópio deve estar sempre com uma capa para evitar acúmulo de pó. Essa capa deve ter microporos para inviabilizar a multiplicação de fungos. Manter a capa limpa.

 

-As objetivas devem ser limpas com papel filtro macio para que não risque a lente, embebido numa mistura de 70% etanol + 30% de éter, não inundar a lente!!!.  Usar apenas éter para limpar o óleo de imersão, o álcool criará um aspecto fosco na lente. Se necessário usar benzina absoluta para limpar as lentes após o uso do óleo de imersão.

 

Obs.: Prefira o termo "microscópio de luz" ao invés de "microscópio óptico"

 

Copyright©  1994 - 2008, Universidade Federal de São Paulo

     
 

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